E cá estou novamente escrevendo na primeira pessoa do singular.
Hoje uma situação me fez voltar 4 anos no tempo, me lembrou a aula de epistemologia, teoria do conhecimento, um segmento da comunicação que não me agradava muito na época. Fui buscar a apostila e as concepções de verdade que existem lá são as seguintes: a aletheia; veritas e emunah.
A
aletheia vem do grego, se refere a algo não-oculto, não-escondido, não-dissimulado; é o evidente.
Veritas de acordo com a teoria estudada e pesquisada se origina do latim e consiste na precisão, no rigor dos relatos. Já
emunah está ligada aos fatos que foram, às ações que serão de fato, à confiança; é um termo hebraico.
A meu ver todas se interligam e seria mentira dizer que alguma destas está errada.
Averiguar, verificar, buscar a veracidade do ocorrido.
O verdadeiro significado da verdade está no que você acredita.
Em busca de evidências, precisão, nas coisas que já ocorreram é prático e simples. E quando a verdade não se mostra de forma pragmática? ela está além dos olhos, na manifestação do corpo e do espírito, você consegue vê-la? Você crê em Deus e não pode vê-lo? a fé? o vento? qual a verdade em tudo isto?
Uma mentira dita várias vezes se torna verdade para seus ouvintes.
A verdade corresponde a coerência e ligação entre o ocorrido e o descrito no enunciado, é a exatidão da descrição; os argumentos dados na narrativa que irão te levar ou induzir às conclusões verdadeiras.
Vale ressaltar que a verdade é um conceito criado na mente humana, que ela se forma no cérebro, neste caso, cada um a cria como absorve os fatos, a capacidade de percepção faz com que ela se dê de forma correta ou não.
Quando as evidências afirmam o enunciado relatado de forma narrativa da ocorrência; e mesmo assim a mente humana não absorve como informação verídica? Cabe à mente humana responder não à mim, uma simples comunicadora.